sábado, 11 de abril de 2015

É estranho como as coisas acontecem, mas bem que avisaram... Nós pecamos com nós mesmos achando que algumas coisas poderiam dar certo, mas por algum motivo acabam não dando. É injusto pensarmos assim, mas é a realidade. Quando crianças, não aceitávamos que algo ou alguém acabasse com os nossos sonhos, fantasias e esperanças, mas quando crescemos vemos que qualquer coisa, pessoa ou situação pode acabar com tudo aquilo que você construiu em questão de segundos, porque nós não estamos mais protegidos por nossa inocência, por nossos muros imaginários que nem um lobo nem mesmo um furacão seria capaz de derrubar. Estamos presos a uma sociedade que passa suas 24 horas trabalhando, estudando e cuidando de casa. Nos finais de semana quase nunca sobra um tempinho para reunir a família, os amigos e assistir um bom filme com aquela pipoca saborosa, e no final nos despedirmos sem dormir brigado com alguém que amamos. Seria tão bom ter um domingo apenas de vez enquando, para ir ao parque e andar de bicicleta com a companhia de alguém especial, e tomar um longo refresco deitado na grama, ir almoçar fora e depois pegar aquele cinema e assistir aquele filme que tanto esperou lançar, ou então dedicar aquele tempo precioso para orar, falar com Deus e agradece-lo por tudo que tem feito, e após tudo isso, ir dormir sorrindo porque conseguiu realizar aquele dia. São coisas como essas que somos incapazes de fazer, pela falta de companhia, pela falta de tempo, pela incompreensão das pessoas, por não saber o que é estar com a família, por não sentir prazer na vida.
Como temos saudade daquela velha e boa caminhada no final do dia, em que víamos o por-do-sol e as estrelas a aparecer. Sentimos tanto a sua falta velho tempo...


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